Muitas pessoas fazem uso de talismãs. Seja um pé de
coelho, uma figa, uma pimenta, um olho aberto, etc. Quem faz uso desses objetos
acredita que eles a protegerão de tudo o que for negativo e atrairá sorte e
coisas boas. Algumas pessoas até se sentem mais confortáveis caso tenham algum
talismã por perto e ficam preocupadas quando se veem sem seus objetos da sorte.
Mas o que é um talismã e de onde surgiu a crença de que determinados objetos
possam ser tão poderosos?
A
palavra talismã surgiu na Antiga Grécia. Originalmente, tinha um significado
totalmente diferente do de hoje. Antes a palavra telesma que deu origem a talismã significava sentimento de completude, ou seja, era tudo aquilo que nos dava a
sensação de estar completo. Sabendo disso podemos e devemos ter nossos
talismãs, mas agora eles não precisam mais ser encontrados em objetos externos
e concretos, porém podem existir no nosso mundo interno.
Um talismã
no mundo interno nada mais é do que desenvolver a própria mente que, aliás, é o
melhor talismã que existe de fato. Cada vez que desenvolvemos nossas mentes
mais nos sentimos completos, não naquele sentido de que nada falta, mas no
sentido de se possuir autoconfiança e autoestima. Quanto mais nos completamos
mais nos colocamos disponíveis para as boas experiências da vida e menos nos
ligamos a funcionamentos que nos aprisionam. Ao usar a própria mente como
talismã passamos a buscar a sorte e a felicidade.
Pelo
autoconhecimento, infelizmente, ser algo tão pouco valorizado pela grande
maioria das pessoas elas tendem a procurar sua sorte no mundo externo apenas.
Terminam por valorizar objetos que ganham “poderes sobrenaturais” e se esquecem
de valorizar suas mentes que são as coisas mais preciosas que têm. É mais fácil
realmente valorizar aquilo que está fora e é palpável. A mente se encontra em
outra dimensão, a subjetiva e que demanda mais trabalho para ser encontrada.
Quem se apega a objetos e os fazem de talismãs age como crianças que necessitam
de determinados objetos para se sentirem seguras. Ficam com medo de largar a
chupeta, mas é preciso crescer e abandonar alguns pensamentos e substituí-los
por outros mais inteligentes.