O tema amor é uma das maiores constantes em nossas vidas.
Falamos sobre a necessidade de se viver o amor, de se entregar a ele e tal, mas
como quase tudo que é exaustivamente falado pouco se compreende o que ele seja
de fato. Até porque o amor não é aprendido através de teorias e ensinamentos,
mas apenas ao longo de experiências de vida. Um ponto, entretanto, que muitos
não se dão conta é que são poucas as pessoas que tem coragem para amar de verdade.
Até pensam que amam, mas o amor passa longe.
Quando num relacionamento amoroso há a frequente presença
do controle o amor não tem como acontecer. É muito comum ver casais que iniciam
suas vidas amorosas de forma muito doce e livre. Um encanta o outro e isso vai
cada vez mais unindo e formando uma história conjunta. Porém, conforme muito
desses casais permanecem juntos aquilo tudo que era amor se transforma em
controle e sufoca tanto o relacionamento que muitos acabam sendo desfeitos. O
que será que ocorreu?
O ato de amar requer coragem porque implica se entregar a
outro sem jamais possuir o outro. O amor não dá nunca garantias. A gente ama
alguém, mas jamais teremos o outro que permanece sendo uma pessoa livre. É
perceber isso que faz com que muitos passem do amor para o controle e matam o
amor. No começo a gente até se entrega, mas depois de um tempo ficamos com
tanto medo de perder o que sentimos ou a companhia da outra pessoa que ficamos
covardes e adotamos a falsa ideia de que podemos controlar o outro e nos
assegurar.
Quando isso acontece o amor morre porque amar demanda
viver a incerteza do amanhã e se desapegar da certeza do ontem, mas viver
apenas o hoje. Só os corajosos se permitem amar verdadeiramente e aceitar que
no fundo ninguém é de ninguém. No amor ninguém toma posse do outro, mas apenas
vive-se aquilo que o outro se disponibilizar a dar. Haja coragem para isso!
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