terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

A Sexualidade e o Homem




            O problema sexual masculino mais frequentemente relatado é a ejaculação precoce. Nela o homem não tem controle sobre sua ejaculação e pode vir a ejacular até mesmo antes do início da relação o que acaba por evitar que o ato sexual possa ser vivido com tranqüilidade e prazer. Claro que isso tudo traz angústia e um sentimento de impotência.
            Um homem maduro e experiente, teoricamente, deveria ser capaz de reter sua ejaculação por todo o tempo que quisesse para que pudesse desfrutar plenamente a relação sexual. Claro que um jovem pode ter ejaculação precoce, afinal falta-lhe experiência e domínio sobre o próprio corpo, sem contar que está com os hormônios a mil, mas quando vemos a existência da ejaculação precoce de forma frequente e intensa em homens mais maduros é sinal de que algo não vai bem. As causas desse mal se encontram, geralmente, na própria mente.
            É porque a sexualidade humana não se trata apenas do corpo, não é tão somente algo orgânico, mas é sobretudo fantasias e emoções. Por isso se algo não vai bem na mente pode haver uma consequência. Alergias e algumas doenças e distúrbios têm base psicológica e não é de se surpreender que muitas disfunções sexuais também. Tanto em homens quanto em mulheres.
            O resultado é uma imensa insatisfação para todos os envolvidos e em algumas vezes vem até mesmo o sentimento de fracasso. As causas, quando devidamente desconsiderado os problemas médicos reais, são psicológicas e só à medida que um homem “falar” sobre o que lhe passa um sentido pode emergir. Quando alguém se debruça sobre a sua história aprende a se ouvir e faz associações que levam a uma nova compreensão do problema. Ninguém se livra de algo emocional e que está na mente, mas aquilo que vem nos limitando e até causando prejuízos pode ser transformado quando passamos a adotar uma nova perspectiva. Muitos dos distúrbios sexuais se originam na maneira como estamos “transando” com a vida e repensar como nos ligamos aos outros e a nós mesmos é fundamental para se viver com mais liberdade e, consequentemente, com mais prazer.

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