Um dia após o atentado às torres gêmeas em 11 de setembro
de 2001, o marido de uma das aeromoças que trabalhava em um dos aviões que se
chocou nos prédios escreveu uma carta a ela que aqui reproduzo:
“Se eu soubesse que
seria a última vez que veria você sair pela porta, eu teria te chamado de
volta, para te abraçar e beijar uma vez mais. Eu teria gastado mais um minuto
para dizer: EU TE AMO, em vez de pensar que você já soubesse disso. Eu teria
ficado ao seu lado, compartilhando cada minuto em vez de pensar: outras
ocasiões virão, então posso deixar passar esse dia, pois sempre haverá um
amanhã. O dia de amanhã não está prometido a ninguém e hoje pode ser a sua
última oportunidade de abraçar alguém apertado. Por que não fazer agora? Se o
amanhã não vier você se arrependerá de não ter tido tempo para mais um abraço,
mais um beijo. Fazer isso nunca vai ser perda de tempo.”
Esse marido apaixonado e entristecido pôde compreender a
importância do momento presente. Só podemos viver no tempo presente, só podemos
lidar com o aqui e agora. Vivemos, muitas vezes, como se fossemos eternos e como
tais que não precisássemos pensar no presente já que teríamos todo o tempo do
mundo para fazer o que desejamos. Não é assim.
Como diz o ditado popular “o amanhã a Deus pertence” e com isso devemos entender que não temos
todo o tempo do mundo e que é muito mais proveitoso tirar o melhor proveito que
podemos daquilo que temos agora. Nossos relacionamentos, nossos amores devem
ser vividos de coração aberto, pois nunca sabemos como será o dia de amanhã.
Cultivar nosso tempo presente é o mesmo que se precaver de qualquer
arrependimento por não termos aproveitado cada minuto de nossa vida.
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