Segundo
algumas experiências se uma rã for colocada numa panela cheia de água fervente
ela pulará para fora imediatamente. Caso essa mesma rã seja colocada em uma
panela de água fria que for esquentada lentamente a rã não perceberá que algo
está acontecendo e ficará parada na mesma água até ao ponto de morrer cozida.
Isso ocorre porque a rã, que tem sangue frio, não reconhece quando a
temperatura muda vagarosamente e ela vai se acostumando com a temperatura ambiente
mesmo que esta vá matá-la. Sua falta de percepção se tornou seu fim.
Pensando
no que acontece com a rã podemos aprender uma lição do que pode acontecer com
nossa mente. Muitas vezes não percebemos que estamos nos “acostumando” a viver
com uma baixa qualidade de vida e com isso acabamos correndo sérios riscos.
Quando nos deparamos com uma perda imediata sentimo-nos emocionalmente para
baixo e sabemos por que isso se dá. A perda de uma pessoa querida nos joga para
um trabalho de luto. Perder um emprego nos deixa inseguros. Receber qualquer
golpe sempre nos faz sentir perdidos. O problema é quando a gente vai se
ressentindo aos poucos. Se deprimindo lentamente. Nos corroendo com ansiedades
que começam pequenas e vão crescendo. Nesses casos a gente não percebe o que
está acontecendo e tende a se acostumar até um ponto crítico.
É
perigoso se acostumar com estados mentais empobrecidos. Isto faz com que a vida
perca a graça e em alguns casos mais extremos até mesmo perca o sentido.
Ficamos presos aos poucos e cada vez mais essa prisão se torna algo forte que
impede a pessoa de viver prazerosamente e com qualidade. Tal qual a rã da
experiência podemos, ao não perceber o que fazemos com nossas vidas, nos levar
à nossa própria morte.
Mas
como não somos rãs podemos dispor de recursos internos para não deixar que essa
situação se concretize. A mente é sem dúvida nosso melhor recurso. Com ela
podemos realmente pensar sobre a vida que temos e ao perceber que estamos
trilhando caminhos que não nos ajuda em nada podemos então mudar a rota. Somos
capazes de “pular para fora” da situação que nos envenena e escolher tomar
outro caminho que seja muito mais favorável. Se acomodar a um estado de pobreza
mental não é bom para ninguém, porém depende de cada um se esforçar para mudar
a própria vida e deixar de ficar passivo e se tornar mais ativo em seu
desenvolvimento. Valer-se dos recursos internos é a melhor forma de vivermos
bem e ricamente.
Querido amigo Sylvio do Amaral Schreiner é bem assim.
ResponderExcluirAinda bem que para mim geralmente a água ferve no meio do caminho e eu viro a mesa , a minha mesa e salto fora.Ainda bem! Quero viver o tempo que me resta com a maior qualidade de vida possível ,principalmente no campo do conhecimento.Ab