Pessoas deprimidas, pessoas que sofrem, pessoas que vivem
com medo. Há tantos exemplos de pessoas que não estão bem e pagando um preço
muito alto por sua vida. Uma grande verdade é que nesta vida há sempre um preço
a se pagar, por isso se faz necessário saber escolher bem o preço que cada um
está disposto a pagar enquanto vive.
Muitos querem passar pela vida sem ter que pagar preço
nenhum, ou seja, querem viver sem ter que assumir nenhuma responsabilidade pela
vida que levam. É um fato, e é sempre melhor aceitar isso, que muito do que
vivemos na vida é conseqüência de nossa responsabilidade ou irresponsabilidade
para conosco. Em muitos casos podemos optar por estarmos bem ou mal.
Claro que essa opção não se dá na dimensão da
consciência, mas na do inconsciente. É como se tivéssemos duas mentes sendo uma
delas tudo aquilo a que temos acesso e sabemos e outra que nos fica oculta,
porém que tem grande influência na origem de nossas atitudes para com a vida. O
inconsciente nos leva a ser muitas coisas. Daí a necessidade de conhecê-lo.
Conhecer o próprio inconsciente nada mais é do que um
trabalho de autoconhecimento. Só que se conhecer exige um preço. Nunca é um
processo fácil e nem rápido, mas que se torna necessário caso alguém queira
viver com mais qualidade. Saber melhor de si nos permite avaliar o que é melhor
para nós mesmo. Isso nos faz escolher o melhor preço a pagar. Quem está pagando
um mau preço pela vida e com isso sofrendo é porque não soube avaliar corretamente
o valor que está pagando. Depressão, medos fora da medida e angústias são más
escolhas que muitas vezes fazemos. São preços altamente inflacionados, injustos
e prejudiciais que, algumas vezes sem perceber, pagamos. Ao nos conhecer nos
tornamos mais sábios e como resultado podemos escolher qual preço nos favorece
mais. A maior diferença entre uma pessoa mentalmente sadia ou enferma é que a
primeira escolhe o preço que paga enquanto a segunda deixa que a vida escolha o
preço.
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