Quem resiste à imagem de um bebê bonitinho rindo? Quem
não gosta daquele cheirinho de bebê? Quem não se encanta com os movimentos
desajeitados de um bebê? Quase ninguém. É algo que quase natural se sentir
atraído por aquele serzinho tão maravilhoso. No entanto, se sentir atraído e
ser responsável por um bebê são coisas bastante diferentes. Ver um bebê e ficar
com ele por algumas poucas horas é gostoso e divertido, porém ser pai e mãe de
um bebê e ter que cuidar dele exige muito mais e nem sempre é tão gostoso assim.
Com isso não digo que ter um filho não seja algo bom, mas
é preciso ter em mente que nem tudo é um mar de rosas e haverá momentos em que
o cansaço e os aborrecimentos se farão presentes. É que muitas vezes os filhos
são apresentados como produtos de consumo e não como seres que demandam toda
uma série de cuidados. Ver os filhos como produtos que se precisa ter para
viver uma vida feliz, como muitos infelizmente acreditam, é desumanizador. Filhos
não são produtos e devem ser desejados de fato.
Que os bebês são encantadores e lindos não há a menor
dúvida, mas o que muitas pessoas não enxergam é que os bebês fazem cocô e
necessitam serem limpos. Eles choram nos horários mais impróprios e demandam
constante vigilância para que nada de mal aconteça a eles. Quando os pais
realmente desejaram essa criança todo esse trabalho, por mais exaustivo que
seja, é encarado com amor. O trabalho não passa a ser algo pesado e aborrecido
do qual querem se ver livres o mais rápido possível, mas se torna um
relacionamento de trocas afetivas e enriquecedor. O amor torna todos os
cuidados necessários em coisas naturais e até desejadas. O mesmo já não
acontece com quem não desejava um filho. Nesse caso o trabalho se torna
irritante e a criança não recebe amor.
Nunca podemos ter certeza absoluta se queremos mesmo
filhos ou não. Mas é possível se ter uma idéia. Para isso se faz necessário se
conhecer e saber o que se quer. Filhos não resolvem o casamento de ninguém e
nem são garantias de felicidade. Ter filhos não é uma obrigação, mas precisa
ser uma escolha. É porque quando escolhemos algo nos sentimos responsáveis por
nossas escolhas e criamos amor por isso. Quando apenas fazemos algo, sem
pensar, não há uma verdadeira ligação e isso é vital para a criação de uma
criança. Quem deseja filhos desenvolve amor por eles, cresce junto com eles.
Quem não os quer de fato é melhor pensar muitas vezes antes de tê-los. Se não
houver um sentimento genuíno por se ter um filho, é melhor não ter e seguir com
a própria vida sem mágoa e sem culpar ninguém.
Ter ou não ter filhos?
ResponderExcluirMesmo querendo é difícil responder.
Para uma mulher a resposta é mais difícil ainda.Se ela quer, tudo bem! Se ela não quer?Não é feminina, não é bondosa.
O sonho da família é que os filhos tenham filhos.Já criamos(ainda!) as filhas para serem mães.Ensinamos o seviço do lar.E lar sem filhos ,dizem, não é um lar.
Pelo menos as meninas de hoje (dizem!!!)não querem ter tantos filhos.Um ou dois ,no máximo.
Como se fosse colherinha de açúcar no café!
A sociedade(que não tem residência, nem e-mail, nem telefone,nem CPF.(por isso empurramos tudo para a sociedade).alimenta de modo geral a procriação sem limite.O governo chega a incentivar ter sempre uma criança até 6 anos em casa( O Brasil Carinhoso).Quando deveria ser o contrário:incentivar o planejamento familiar.A Igreja considera herege quem pensa assim.
E assim vamos de multidão em multidão , passando fome, se não é alimentar, é intelectual.espiritual , emocional e outros que tais.
O filho deve ser PLANEJADO.PROTEGIDO, EDUCADO,ALIMENTADO,ESCOLARIZADO,VESTIDO,ETC.pelos pais........Se for feito o contrário não é maternidade ,não é paternidade.
É um depósito de serzinhos que vai crescer ?? e se tornar escravo dessa sociedade tão boazinha que vai explorá-lo até o último suspiro.