segunda-feira, 28 de maio de 2012

Medo




"Medo, escorre entre os meus dedos

Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo
Medo de ter, medo de perder
Cada um tem os seus
E todos tem alguns
Suando frio, as mãos geladas
Coração dispara até sufocar"
(Medo - Composição: Pitty)



            Um dos maiores entraves para o desenvolvimento das pessoas é o medo. Ele paralisa e faz com que muitas fantasias negativas sejam despertadas tornando a pessoa refém de si mesma. Se a pessoa fica refém do medo ela não ousa muito na vida. Prefere ficar imóvel e acha que assim evitará as suas fantasias aflitivas de acontecer.
            Só que as fantasias nem sempre, geralmente quase nunca, corresponde a realidade e a pessoa passa a temer aquilo que é irreal e que tem pouquíssimas chances de se concretizar. Na grande maior parte das vezes os maiores temores das pessoas quase nunca acontecem, mas o medo é tão grande que as imobiliza, impedindo-as de viver bem.
            Nessas horas, quando ficamos dominados pelo sentimento de medo, é necessário trazer um pouco de razão ao pensamento e ver se o que se teme é algo real ou imaginário. Se for um medo que possua uma conseqüência real, é preciso sim se resguardar. Preservar-se é sempre bom nesses momentos. Porém, se o problema for mais pertencente ao terreno das fantasias do que da realidade é muito mais produtivo entendê-lo e com isso dispor de mais recursos para se livrar dele.
            É muito mais inteligente saber qual a origem do seu medo e aprender qual a melhor maneira de lidar com ele de uma forma mais madura. Pôr-se a se esconder debaixo da cama não ajudará ninguém a chegar a lugar nenhum. É preciso se levantar e enfrentar aquilo que necessita ser enfrentado.



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