A família tradicional, formada de pai, mãe e filhos está
em crise. Hoje já se encontra vários tipos de organização familiar. Os
casamentos já não são obrigados a durar para sempre, os homossexuais já são
mais aceitos e podem adotar filhos em alguns lugares, meio-irmãos estão
presentes em grande parte das famílias. Coisas que até alguns anos atrás
causaria escândalo hoje são corriqueiras.
A pergunta que muita gente se faz quando se depara com
todas essas novas organizações familiares é se essas mudanças no núcleo da
família tradicional podem trazer prejuízo à formação do ser humano. Talvez seja
muito mais produtivo pensar não na aparência da família, mas sim na forma que
ela vive seus relacionamentos. Mais importante do que as mudanças observadas
nas famílias é a qualidade dos relacionamentos. O que deve ser valorizado acima
de tudo é ter relações que favoreçam o desenvolvimento. Do que adianta ter uma
família nos moldes tradicionais se não há verdadeiros afetos envolvidos? Se não
há estimulo e espaço para o desenvolvimento de um ser humano? Absolutamente
nada.
A grande verdade é que não importa nem um pouco como a
família se organiza: se é de homossexuais, de divorciados, com enteados, etc.
pois o que importa é se a família cumpre o seu papel de preservar a dignidade
de seus membros. A função da família é a proteção dos seus membros para que se
desenvolvam em seres humanos de fato, com respeito ao próximo. A família é
responsável pelo bom crescimento e pela preservação de valores, sendo estes não
os que a tradição manda, mas aqueles que estão a serviço do bem estar. A
qualidade das novas famílias é muito mais relevante do que as suas formas e seguir
a tradição apenas pela tradição é puro preconceito e não leva a nada.
Acho que dentro dos padrões conhecidos já esperávamos alguns tipos de "problemas" codificados e catalogados, agora com novas formas... o que virá? E então bate o medão do desconhecido e haja fantasia pra botar bicho papão em tudo quanto é lado, não acha?
ResponderExcluirO desconhecido sempre traz temor. Mas é impossível deter os acontecimentos e, aliás, nem precisamos. Basta tirar o melhor que pudermos.
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