segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Pensamento


A pior enfermidade é não ser ninguém para ninguém.
(Madre Tereza de Calcutá)

            Todo mundo quer ser amado e ser olhado por alguém que mostre como somos importantes. Ser rejeitado e ignorado é uma das piores coisas que podem nos acontecer e é extremamente difícil tolerar os sentimentos que são despertados quando isso acontece. Nossa autoestima cai, nos sentimos sem valor algum e podemos ficar enfermos em nossa alma.
            Quando uma criança está crescendo ela vê nos olhos dos pais como ela é amada e desejada e isso cria dentro dela um sentimento de que ela pode se amar também. Ela se permite amar já que é tão amada por seus pais. Quando isso não acontece, quando a criança não consegue ver nos olhos dos pais esse amor, ela passa a duvidar de si própria. Sente que falhou em encantar seus pais por suas faltas de atributos e assim ela se encara com olhos desencantados, não se permitindo amar. Por que ela se amaria se os pais delas não a amam?
            As vezes nem mesmo é por causa dos pais que isso acontece. Há crianças que demandam mais atenção do que os pais podem dar e eles ficam impotentes em poder fornecer aquele olhar que a criança pede. Mesmo assim, o sentimento de ser ninguém é igualmente massacrante.
            Ficar preso nesse estado, de ser ninguém para ninguém, é altamente empobrecedor e até enlouquecedor e se faz necessário sair dele o quanto antes. Uma pessoa assim precisa aprender a se ver com outro olhar que seja mais amoroso e que propicie um sentimento de que seja alguém. Mais do que isso, ela precisa se tornar alguém para si mesma. Ao aprender a se amar de verdade ela pode se libertar dessa enfermidade. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário