Tenho 24 anos, há 6 anos estou com um rapaz de mesma idade que eu, nosso namoro teve alguns altos e baixos, e, por umas 3 vezes chegamos a terminar, e, ficamos com outras pessoas quando separados. Tinhamos muitos problemas por pensarmos diferente e também porque a família dele não gostava de mim, eu não tinha muita paciência com essa situação e acabava terminando. Há dois anos e meio estamos juntos, pois tive uma filha dele e decidimos que íamos tentar constituir nossa família, foi aí que surgiram mais problemas.
Eu já sou formada, tenho cursos de pós-graduação e não tenho muitas dificuldades em encarar as situações de minha vida, pois desde cedo tive que me virar, ele, ao contrário, foi criado e superprotegido pelos avós, ainda não terminou a faculdade e não sabe o que quer da vida.
Pensando no bem da nossa filha aceitei morar com ele na casa dos avós dele, pensando que com o tempo ele ia tentar arrumar um emprego melhor para conseguirmos ir para uma casa, mesmo que alugada, pois foi aí que me enganei, ele se sabota por dizer que se sairmos da casa dos avós dele passaremos necessidades, e fala que tem medo de deixar algo acontecer, etc e tal.
Bem Silvio, a questão é: há um bom tempo venho pensado em me separar dele, pois não só quero como necessito de um lugar para morar que seja "meu", mesmo que alugado, pois sempre gostei de fazer muitas coisas que na casa dos avós dele não dá.
A questão é, eu gosto dele, mas já não tenho certeza se o amo como antes, hoje penso em seguir minha vida e deixá-lo, já que ele não se decide. Mas penso e pondero muito por causa de minha filha, o que você me diria?
Eu já sou formada, tenho cursos de pós-graduação e não tenho muitas dificuldades em encarar as situações de minha vida, pois desde cedo tive que me virar, ele, ao contrário, foi criado e superprotegido pelos avós, ainda não terminou a faculdade e não sabe o que quer da vida.
Pensando no bem da nossa filha aceitei morar com ele na casa dos avós dele, pensando que com o tempo ele ia tentar arrumar um emprego melhor para conseguirmos ir para uma casa, mesmo que alugada, pois foi aí que me enganei, ele se sabota por dizer que se sairmos da casa dos avós dele passaremos necessidades, e fala que tem medo de deixar algo acontecer, etc e tal.
Bem Silvio, a questão é: há um bom tempo venho pensado em me separar dele, pois não só quero como necessito de um lugar para morar que seja "meu", mesmo que alugado, pois sempre gostei de fazer muitas coisas que na casa dos avós dele não dá.
A questão é, eu gosto dele, mas já não tenho certeza se o amo como antes, hoje penso em seguir minha vida e deixá-lo, já que ele não se decide. Mas penso e pondero muito por causa de minha filha, o que você me diria?
Lendo seu email veio uma imagem à minha mente: você e seu companheiro em barcos diferentes, partindo para destinos diferentes. Vocês viveram um romance, tiveram uma filha e compartilharam uma história, mas agora você sente que está terminado e chegou o momento de partir. Qual é o seu medo de partir de fato para o seu destino?
Fins de relacionamentos são sempre dolorosos e a dúvida do que fazer nessas horas sempre se fazem presentes. Ainda mais levando em conta a existência de uma filha. Mas se apegar àquilo que já não mais funciona é perder. Um relacionamento dura enquanto tem sentido. Quando o sentido acaba é necessário terminar uma etapa e começar outra.
Você é estudada, corajosa e está com vontade de experimentar a vida. Quer alguém que compartilhe essas suas características para caminharem juntos. Isso é algo que você sabe que não encontrará com ele. Hoje você não sente mais admiração por ele. Está cansada da falta de atitude dele tanto que só voltou a ficar e a morar com ele por causa da sua filha e não porque você acreditava neste relacionamento e agora percebe que ele não pode te dar o que você quer.
Na vida há sempre movimentos de perder e ganhar. Você o deixando vai perder algumas coisas, mas poderá ganhar outras. Sempre há um preço a pagar. Agora cabe a você colocar na balança o que vale mais a pena e seguir adiante. No seu email você se mostrou articulada e clara no que pensa. Não tenho dúvidas de que você encontrará o caminho para o seu destino.
Ainda penso que o melhor é sempre tentar ficar junto. No final quem -paga o pato é a filha.
ResponderExcluirO autor está errado. O amor pela filha é sempre mais forte e pode fazer o casal ficar junto. Não se livra de um relacionamento longo.
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